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quinta-feira, 8 de abril de 2010

Ronaldo vê lado bom na eliminação: focar somente a Libertadores e entrar em forma

Fenômeno diz que agora Timão pode pensar apenas em seu grande objetivo da temporada e projeta evolução com mais tempo para treinar.


O Corinthians lutou até o fiim, mas o Campeonato Paulista acabou para ele. Apesar de o Timão ficar fora dos grupo dos quatro com um elenco milionário, o atacante Ronaldo acredita que a eliminação pode ser proveitosa para a equipe, principalmente por poder pensar somente na disputa da Taça Libertadores, grande objetivo do clube no ano do centenário.

- Vamos focar só na Libertadores. Teremos tempo para treinar, estudar bem os adversários e descansar também. As duas últimas semanas foram bem corridas, bem movimentadas - afirmou.

Na próxima quarta-feira, o Corinthians pode se garantir nas oitavas de final do torneio sul-americano. O Timão lidera o Grupo 1, com dez pontos, e enfrenta o Racing-URU, às 21h50m (de Brasília), em Montevidéu. Os uruguaios estão em segundo, com sete, e também lutam pela classificação.

Com a saída do Paulistão, o Alvinegro deixa de atuar no final de semana e Mano Menezes ganha tempo para preparar a equipe. Dias que serão importantes também para Ronaldo tentar recuperar parte da melhor forma em sua eterna briga com a balança.

- Vamos tentar melhorar em todos os aspectos - desconversou o craque.

O Fenômeno, aliás, vem apresentando uma evolução, pelo menos, nos gols. Foram três nos últimos três jogos (Cerro Porteño, Ituano e Rio Claro). Para o camisa 9, a lesão muscular na coxa direita, dia 27 de janeiro, contra o Mirassol, foi determinante para que o bom futebol demorasse a aparecer.

- O Início da temporada foi muito complicado pela lesão. Não é fácil recuperar o ritmo depois de uma lesão muscular. Agora, estou me sentindo bem melhor - completou.

Carlos Augusto Ferrari São Paulo

Mano Menezes: 'Agora, é só Libertadores e temos que fazer os resultados nela'

Treinador acredita em pressão maior pelo título sul-americano, mas aposta em mais tempo para trabalhar e na melhora do comprometimento do time.

O que era um sonho ganhou ares de obrigação no Corinthians. A eliminação no Campeonato Paulista jogou para as costas dos jogadores toda a pressão pelo inédito título da Taça Libertadores. Apesar de lamentar a queda precoce no Estadual, o técnico Mano Menezes tem agora mais tempo trabalhar visando a competição internacional. Após a goleada sobre o Rio Claro, o treinador elogiou o comprometimento maior dos atletas, mas reconheceu que a cobrança pela taça sul-americana só crescerá.

- Esse é o único lado positivo da eliminação: ter a oportunidade de conduzir só para os jogos da Libertadores. Dá uma semana de trabalho para cada jogo. Sabemos o quanto isso é importante para a evolução em alguns aspectos. Mas nos dá mais responsabilidade. Agora, é só a Libertadores e temos que fazer os resultados nela –afirmou.

Mano acredita que os jogadores responderam bem à bronca geral dada após a derrota para o Paulista, na Arena Barueri, resultado que acabou colaborando para o Corinthians ficar fora das semifinais do Paulistão. Na visão do treinador, o grupo apresenta agora mais comprometimento em realizar bons jogos e colocar o Timão na briga por títulos.

- Tivemos um marco na alteração do comportamento. Internamente, cobramos muito e mostramos situações importantes. O nível de comprometimento melhorou. Às vezes, você acha que está tendo isso de forma correta, mas não basta. O resultado final mostra se basta ou não. E não estávamos fazendo isso de acordo com o que era – acrescentou.

O treinador, aliás, espera que o grupo evolua ainda mais com a eliminação no Campeonato Paulista. O Timão engatou quatro vitórias consecutivas no torneio, mas as vitórias de Grêmio Prudente e São Paulo na última rodada impediram o avanço à segunda fase.

- Vamos aprender a lição e aproveitar algo que momentaneamente foi ruim para ter um desempenho melhor na Libertadores – completou.

O Corinthians está próximo da classificação às oitavas de final da competição sul-americana. Líder do Grupo 1, com dez pontos, o Timão enfrenta o Racing-URU, na próxima quarta-feira, às 21h50m (de Brasília), em Montevidéu. O uruguaios estão em segundo, com sete. Na rodada final, o Alvinegro recebe o Independiente Medellín-COL, dia 22 de abril, no Pacaembu.

Carlos Augusto Ferrari São Paulo

Bola do futuro tem GPS e acaba com polêmicas no futebol

Quem não se lembra do polêmico gol da Inglaterra na final da Copa do Mundo de 1966 em cima da Alemanha durante a prorrogação? O juiz validou o gol, mas até hoje se discute se o chute de Geoff Hurst entrou. Ou da cabeçada de Kaká contra os Estados Unidos na final da Copa das Confederações no ano passado em que o árbitro não deu o gol da seleção, que perdia por 2 a 1. São apenas dois exemplos de lances polêmicos que, no futuro, podem não acontecer. É que uma bola promete revolucionar o futebol. Chamada de CTRUS, ela tem um GPS instalado e muda de cor quando passa pela linha do gol ou sai de campo.

Por enquanto, a bola ainda está na fase de testes, é um protótipo da empresa de tecnologia Agent. Pelo projeto, um pequeno CPU seria instalado no seu interior e se comunicaria via wireless e GPS com estações de controle nos estádios. Assim seria possível saber o local exato da bola no campo e auxiliar os árbitros em momentos polêmicos. A bola tem luzes internas que mudam de cor quando ela passa pela linha do gol ou sai pelas laterais do campo. Tudo pelo Fair Play (jogo limpo) tão falado pela Fifa!

Mas a tecnologia da CTRUS não para por aí. Ela também seria capaz de informar a força de cada chute (velocidade) e teria uma câmera para gerar imagens espetaculares do ponto de vista da própria bola para as transmissões de televisão.

Além disso, a CTRUS tem uma estrutura diferente. Ela não precisa de ar para manter a forma esférica porque o seu interior tem um esqueleto. Além disso, é transparente. O problema é a Fifa, que não gosta muito de tecnologia no futebol, aceitar a nova bola. Veja abaixo dois vídeos de divulgação da CTRUS. O segundo mostra mais detalhes do projeto.





Juiz ignora pênalti para o Valencia, e Atlético é semifinalista da Liga Europa

Time de Madri segura 0 a 0 em casa e fica com a vaga por ter feito gols fora (2 a 2 na ida). Zigic, do Valencia, tem camisa rasgada em lance na área


Em jogo cheio de emoções e com um erro claro de arbitragem, o Atlético de Madri empatou por 0 a 0 com o Valencia, nesta quinta, no estádio Vicente Calderón, e se classificou à fase semifinal da Liga Europa. Como havia empatado por 2 a 2 o jogo de ida, o time da capital ficou com a vaga.

O adversário do Atlético será o Liverpool, que nesta quinta goleou o Benfica por 4 a 1 e também se classificou. O jogo de ida acontece dia 22 de abril, na Inglaterra. A volta, dia 29, na Espanha.

Um lance em especial, já no fim da partida desta quinta, acabou por ser determinante para o empate por 0 a 0. Juanito agarrou Zigic, do Valencia, dentro da área e impediu o rival de cabecear para o gol. O lance foi tão forte que a camisa de Zigic ficou com um rombo, mas a arbitragem ignorou e mandou o lance seguir.

Antes disso, as duas equipes tiveram chances de marcar. O Atlético criou as melhores oportunidades primeiro, principalmente com Forlán. O uruguaio tentou um chute de cobertura e errou por pouco. Depois, carimbou a trave do goleiro Cesar.

O Valencia deu muita pressão no fim do jogo e esteve perto de marcar com Villa, que acertou o travessão em chute cara a cara com o goleiro De Gea. O arqueiro ainda salvou os colchoneros em pelo menos duas outras oportunidades.

No fim, nada de gols e festa para a torcida do Atlético, time que faz campanha ruim no Campeonato Espanhol (décimo colocado) e agora mantém a esperança de comemorar um título.

GLOBOESPORTE.COM Madri

Victor não descarta sair do Grêmio

Goleiro se diz feliz no clube, mas transferência para a Europa é uma opção

O goleiro Victor se manifestou sobre as notícias que vêm sendo veiculadas pela imprensa a respeito de sua possível saída do Grêmio. Por meio de sua assessoria de imprensa, não descartou uma possível transferência para o futebol europeu. Porém, disse que vestir a camisa tricolor é uma honra e cogitou a hipótese de permanecer no Olímpico.

- Tenho um carinho muito grande pelo clube e por sua torcida, a identificação que consegui no Grêmio é mesmo muito forte e fazer parte desse time vencedor é uma honra. Sobre meu futuro profissional e todas as especulações que estão surgindo, analisaremos de forma em que nenhuma parte possa sair prejudicada. Existem duas vertentes: jogar em um grande time da Europa e vivenciar uma experiência de vida inédita, que pode me trazer uma grande bagagem cultural, e continuar no time que me projetou no Brasil e ao mundo e que me proporcionou a oportunidade de defender a seleção brasileira – afirmou.

Ídolo da torcida tricolor e capitão do time, o único troféu que Victor levantou pelo Grêmio foi o do primeiro turno do Gauchão deste ano. Por isso, nesta reta final do campeonato, ele não quer que as especulações o tirem o foco na briga pelo título.

- Quero continuar desempenhando meu trabalho no Grêmio e deixar que essas duas partes, Grêmio e meu representante, tratem de outras questões, até mesmo para não desviar meu foco nesse momento – comentou.

A diretoria traçou uma engenharia financeira que permitirá manter Victor no Olímpico até 2017 (ele tem contrato até 2013). Para aumentar substancialmente o salário do jogador, o clube usará parte dos recursos gerados por um plano de capitalização que será lançado até o fim de abril. Também a economia proporcionada pela dispensa de pelo menos um jogador irá contribuir para a permanência do goleiro.

clicRBS Porto Alegre

Ronaldo admite baixa: 'Pelo que joguei neste ano, não mereço ir à seleção'

Fenômeno diz que não desistirá de vaga na Copa do Mundo, mas reconhece que desempenho no ano o afasta cada vez mais da convocação


O sonho de disputar a quinta Copa do Mundo da carreira não acabou, mas Ronaldo admitiu nesta quinta-feira, em entrevista coletiva no Parque São Jorge, que tem chances remotas de ser convocado pelo técnico Dunga para o Mundial da África do Sul. Apesar de ter feito três gols nos últimos três jogos do Corinthians na temporada, o Fenômeno reconhece que não vem jogando um futebol necessário para ter nova oportunidade na seleção brasileira.

- Eu não desisto de nada. Ouvi até alguns comentários de que eu estaria fazendo pressão. Não fiz pressão nenhuma. Eu só respondo às perguntas que me fazem. Pelo que joguei neste ano, não mereço ir à seleção. Isso é claro e evidente. Mas continuo à disposição. É meu país, minha seleção, e seria um grande orgulho voltar a defendê-la - afirmou.

Ronaldo culpou a lesão muscular na coxa direita que teve no dia 27 de janeiro, contra o Mirassol, no Pacaembu, pelo Campeonato Paulista. O problema afastou o craque de nada menos que seis partidas, retornando somente em 24 de fevereiro, quando o Timão bateu o Racing-URU por 2 a 1, de virada, em São Paulo, pela estreia na Taça Libertadores.

O problema físico, aliás, atrasou o desejo de Ronaldo de estar em boas condições físicas rapidamente para ainda ter chances de ser convocado por Dunga. Sem muito tempo para jogar em alto nível, o camisa 9 entrou em declínio e apenas nas últimas rodadas vem subindo de produção.

- No meu caso foi complicado porque a lesão atrapalhou bastante. Ainda não consegui ter o melhor da minha forma física e técnica, apesar de estar atuando melhor nos últimos cinco jogos, fazendo gols e dando assistências. Isso me dá mais confiança para os próximos jogos - completou.

Maior artilheiro da história das Copas, com 15 gols, Ronaldo, mesmo em forma, dificilmente estaria na relação dos 23 de Dunga. Em praticamente todas as entrevistas, o treinador deixou claro que não gostaria de repetir os erros do Mundial de 2006, quando a seleção fracassou na Alemanha, sendo derrotada pela França, nas quartas de final.

Carlos Augusto Ferrari São Paulo



Gol da 'La U' nos acréscimos cala o Maracanã e complica Fla na Libertadores

Empate por 2 a 2 mantém o Rubro-Negro na segunda posição do Grupo 8

Numa partida cheia de nuances como o impasse para a realização do jogo no Maracanã, o Flamengo perdeu grande chance de tomar do Universidad de Chile a liderança do Grupo 8 da Libertadores. Mal no primeiro tempo, o time rubro-negro teve uma reação empolgante na segunda etapa. Mas depois de uma virada heroica por 2 a 1, o esforço de guerra para colocar o estádio apto para o espetáculo após as chuvas - que castigaram o Rio, causando até agora mais de 170 mortes - esbarrou na desatenção defensiva nos minutos finais. Rodriguez aproveitou-se de um buraco na zaga e garantiu a importante igualdade aos chilenos na tarde desta quinta-feira que complicou a situação da equipe carioca na competição.


A atuação da equipe rubro-negra no primeiro tempo não foi boa. Montilla abriu o placar para os chilenos após erro de posicionamento de Álvaro. Na etapa final, a entrada de Mezenga deu mais liberdade a Michael. O apoiador empatou para o Fla e participou da jogada do segundo gol, feito por Léo Moura. Mas, nos últimos momentos, o tropeço se concretizou. O resultado mantém os cariocas na vice-liderança, com sete pontos. Um a menos do que a 'La U'. O drama aumenta porque, nesta edição, apenas os seis melhores segundos colocados avançam - Chivas e San Luis estão classificados antecipadamente porque em 2009 foram eliminados por causa do surto de gripe suína no México.

O Flamengo mira agora a semifinal da Taça Rio contra o Vasco, domingo. O próximo compromisso pela Libertadores será na quarta-feira, em Santiago, contra o Universidad Católica. No dia anterior, o Universidad de Chile visita o Caracas, na Venezuela.

Chilenos abrem o placar

Andrade mexeu na escalação. Na vaga de Adriano, optou pelo habilidoso Michael, mas a grande surpresa foi na zaga. Ele trocou o jovem Fabrício por Ronaldo Angelim. Com a alteração, repetiu uma zaga baixa – Angelim com 1,79m e Álvaro com 1,80m - contra um atacante alto, o uruguaio Juan Olivera, de 1,91m.
Enquanto as nuvens negras rondavam o Maracanã e a torcida chegava em cima da hora, o Flamengo iniciou a partida no ataque. O gramado não facilitou a troca de passes, e a primeira chance foi no jogo aéreo. Léo Moura cobrou escanteio, Vagner Love subiu na entrada da pequena área, mas cabeceou por cima.

O atacante quase marcou aos 17. Ele girou sobre a zaga e bateu no lado de fora da rede. Mas os chilenos não estavam entregues. Puch incomodou com dribles curtos, procurando sempre o grandalhão Olivera.

Os erros infantis de Kleberson tiveram reação na torcida, que passou a vaiá-lo a cada toque na bola. Juan cobrou falta aos 40, e Conde saltou para espalmar a escanteio.

Mas os velhos problemas rubro-negros apareceram aos 43. Após lançamento nas costas de Juan, Puch cruzou e Montillo aproveitou-se de um erro de Álvaro para cabecear e abrir o placar. Os jogadores desceram para o vestiário sob os gritos de “Queremos raça” e “Pet”.

Virada, emoção e... luto

Andrade preferiu outro caminho e colocou Bruno Mezenga na vaga de Kleberson. Junto com o segundo tempo veio o temporal. Debaixo d´água, a torcida se empolgou. Os jogadores tentaram. Juan cruzou para Mezenga cabecear fraco, nas mãos de Conde. O mesmo atacante forçou o goleiro chileno a boa defesa em chute colocado, no canto direito.

Aos 14, enfim, a torcida foi atendida. Petkovic entrou na vaga de Vinícius Pacheco. Após cruzamento de Léo Moura, aos 16, Bruno Mezenga acertou um cabeceio no pé da trave direita. Na sobra, Toró isolou.

A pressão abriu espaços na defesa. Em um deles, aos 17, Iturra avançou e finalizou com perigo.

Aos 21, Conde salvou outro gol em chute de Willians. Mas foi na raça que surgiu o empate, aos 22 minutos. Vagner Love brigou com a zaga, o goleiro e, sem ângulo, cruzou rasteiro para trás. Michael bateu, a bola desviou e entrou mansamente. A comemoração, com todo o time pulando, comoveu.

Petkovic chutou forte aos 30 e errou o alvo. A virada parecia questão de tempo. Aos 33, Mezenga ajeitou de cabeça e Vagner Love desviou para fora.

O alívio veio aos 37. Vagner Love foi ao fundo e passou para Michael. O apoiador, melhor em campo pelo segundo jogo seguido, foi travado e a bola sobrou para Léo Moura, que também teve boa atuação, bater com força, no alto, e virar.

A torcida já esperava o apito final quando Rodriguez girou em cima de Álvaro e bateu forte, no canto esquerdo, aos 46. Silêncio no Maracanã. E expectativa para domingo.

Eduardo Peixoto Rio de Janeiro